Produtos de bem-estar em licitações: o que o governo compra?

Por Portal Saúde Confiável

12 de abril de 2025

Quando pensamos em compras públicas, logo vem à mente papelaria, material de escritório, talvez equipamentos de informática ou veículos. Mas o que muita gente não imagina é que o setor público também investe — e bastante — em produtos voltados ao bem-estar. Isso mesmo: itens que promovem saúde, conforto e qualidade de vida têm espaço garantido nas licitações.

Esse tipo de compra atende escolas, hospitais, presídios, centros de acolhimento, unidades de saúde e até repartições administrativas. E dentro dessa categoria entram desde colchões e cadeiras ergonômicas até kits de higiene, produtos de aromaterapia, equipamentos de fisioterapia e itens de autocuidado.

É um mercado que mistura funcionalidade com sensibilidade, e que vem crescendo nos últimos anos. Afinal, o bem-estar não é mais considerado um luxo — mas sim uma necessidade para melhorar o desempenho e a saúde dos usuários dos serviços públicos. E isso abriu portas para fornecedores que antes nem cogitavam vender para o governo.

Se você atua ou quer atuar no segmento de bem-estar, e está se perguntando como aproveitar essa onda nas licitações, este artigo vai te mostrar os principais caminhos, categorias de produtos e estratégias para disputar — e vencer — editais nesse nicho tão peculiar quanto promissor.

 

O que o governo compra quando o assunto é bem-estar

O conceito de bem-estar é amplo, mas nas licitações ele costuma se traduzir em categorias bem específicas. Os órgãos públicos buscam frequentemente produtos como colchões ortopédicos, cadeiras com apoio lombar, equipamentos de ginástica laboral, aparelhos de massagem, tapetes e até difusores de aromas.

Além disso, itens de higiene pessoal (sabonetes, hidratantes, toalhas umedecidas) e autocuidado (cremes, escovas, cortadores de unha, etc.) também entram nessa lista. Esses produtos são destinados tanto a servidores quanto a usuários dos serviços públicos, especialmente em abrigos, instituições de longa permanência e unidades socioeducativas.

Pra não perder nenhuma dessas oportunidades, contar com um sistema de alerta licitação gratis faz toda a diferença. Ele permite que você receba editais diretamente relacionados ao seu catálogo de produtos, sem ter que garimpar portal por portal todos os dias.

 

Principais áreas que demandam produtos de bem-estar

As compras de itens de bem-estar estão concentradas principalmente em áreas como saúde, educação e assistência social. Hospitais e postos de saúde, por exemplo, licitam colchões antiescaras, poltronas reclináveis e equipamentos de fisioterapia. Escolas solicitam materiais ergonômicos, tapetes e kits de higiene para alunos.

Já órgãos ligados à assistência social compram itens para centros de acolhimento, casas de passagem e unidades de abrigo, como roupas de cama, travesseiros, cobertores e produtos de uso pessoal. Em comum, todos esses segmentos priorizam itens que promovam conforto e dignidade aos atendidos.

Com o uso de sistemas de busca licitação, você pode filtrar essas oportunidades com mais precisão, escolhendo por órgão, localização e valor estimado — o que ajuda a focar esforços nas licitações que realmente fazem sentido para seu negócio.

 

Como automatizar sua participação nas licitações

Se você já participa de licitações ou está começando agora, sabe o quanto pode ser difícil dar conta de todas as etapas: analisar editais, preparar propostas, acompanhar sessões… A boa notícia é que tudo isso pode (e deve) ser automatizado, principalmente a etapa de disputa nos pregões.

O robô de lances licitação funciona como aliado nesse processo. Ele é programado para monitorar os pregões em tempo real e dar lances automáticos com base em parâmetros que você define. Isso aumenta suas chances de vencer e reduz o tempo investido em cada disputa.

Esses robôs são especialmente úteis em categorias mais disputadas, como é o caso dos produtos de bem-estar. Com eles, você pode disputar vários certames ao mesmo tempo, com mais estratégia e menos risco de erro humano.

 

Oportunidades fora do pregão: olho nas dispensas

Além dos pregões eletrônicos, outra porta de entrada valiosa para quem vende produtos de bem-estar são a dispensa eletrônica. Nelas, o processo é mais rápido, geralmente voltado para aquisições de menor valor ou compras emergenciais.

Itens como kits de higiene, toalhas, cobertores e cadeiras para unidades de saúde, por exemplo, são frequentemente adquiridos por meio de dispensa — especialmente em municípios menores ou em situações emergenciais, como surtos de doenças ou ações sazonais.

Ficar atento a essas oportunidades e ter propostas prontas para envio rápido pode garantir contratos menores, mas recorrentes, que ajudam a manter o faturamento constante ao longo do ano.

 

Pregões eletrônicos: como se destacar entre os concorrentes

No ambiente do pregão eletrônico, a competitividade é alta. Muitos fornecedores oferecem produtos semelhantes, e vencer depende de mais do que só preço baixo. Itens como garantia, prazos de entrega e marca do produto podem influenciar diretamente na decisão de compra.

Empresas que conhecem bem o edital, oferecem documentação organizada e conseguem comprovar a qualidade dos produtos levam vantagem. Ter um catálogo bem montado e saber explicar tecnicamente seus diferenciais também conta — especialmente em disputas que exigem proposta técnica detalhada.

Além disso, quem participa com frequência consegue identificar padrões de compra dos órgãos públicos e antecipar tendências, tornando-se mais assertivo nas ofertas futuras.

 

Dicas finais para vender produtos de bem-estar ao governo

Se você decidiu entrar nesse mercado, comece organizando sua documentação e mantendo todos os certificados e atestados técnicos atualizados. Depois, monte uma base sólida de fornecedores e verifique quais produtos têm homologação para venda ao setor público (em alguns casos, isso é obrigatório).

Outro ponto essencial é ter uma boa logística de entrega — prazos curtos são cada vez mais exigidos. Isso significa parcerias com transportadoras confiáveis, planejamento de estoque e preparo para demandas urgentes.

E, claro, mantenha o foco em um atendimento excelente. Mesmo sendo uma venda para o governo, a forma como você responde dúvidas, ajusta propostas e cumpre prazos influencia nas chances de novos contratos. Afinal, o que vale para o setor privado também vale — e muito — no público.

Leia também: