Por que o bem-estar virou tema central nas propagandas

Por Portal Saúde Confiável

23 de maio de 2025

Você já reparou como quase toda propaganda hoje fala, de algum jeito, sobre bem-estar? Seja um iogurte que promete equilíbrio, um app que ajuda a meditar, ou até um sofá com “conforto emocional”, o tema virou protagonista. E isso não é à toa. As marcas perceberam que, mais do que produtos, as pessoas estão buscando experiências que melhorem a qualidade de vida — física, mental e emocional.

Em um mundo cada vez mais acelerado e sobrecarregado, o bem-estar virou desejo coletivo. Não é luxo. É necessidade. E isso, claro, impacta diretamente na comunicação das empresas. Não basta mais vender — é preciso oferecer algum tipo de valor intangível. Algo que faça a pessoa se sentir melhor por ter escolhido aquela marca.

Essa mudança é visível em todos os setores: beleza, alimentação, tecnologia, moda, transporte… tudo gira em torno de como ajudar o consumidor a viver de forma mais leve, saudável e equilibrada. E quem ignora isso corre o risco de parecer distante — ou pior, irrelevante.

Vamos explorar por que o bem-estar se tornou o centro das propagandas modernas e como as empresas estão moldando suas campanhas para atender essa nova mentalidade de consumo. Porque, hoje, vender “só o produto” já não é suficiente.

 

A nova expectativa do consumidor

O consumidor de hoje não quer só comprar — ele quer se sentir bem com a escolha que fez. Quer que o produto resolva um problema, mas também que traga um benefício emocional. Isso transformou a forma como as marcas se posicionam e comunicam seus valores.

Uma agência de marketing antenada com essas mudanças entende que o apelo racional perdeu espaço para o emocional. As pessoas estão mais conscientes, mais exigentes e, ao mesmo tempo, mais fragilizadas. Querem sentir que estão cuidando de si mesmas — e as marcas que conseguem traduzir isso ganham espaço.

Não é à toa que vemos propagandas com mensagens como “faça isso por você”, “cuide do seu tempo”, “desacelere”. Mesmo quando o produto é técnico, o discurso é afetivo. Porque o consumidor não quer só eficiência — quer bem-estar. E isso começa desde a primeira interação com a marca.

 

Conteúdo como ferramenta de valor emocional

Com a explosão do marketing de conteúdo, as marcas encontraram uma forma poderosa de entregar bem-estar antes mesmo da venda: por meio da informação. Artigos, vídeos, ebooks, podcasts… tudo isso virou parte da estratégia para nutrir o público com mais do que ofertas — com inspiração.

Uma agência de marketing digital cria conteúdos que abordam temas como saúde mental, produtividade leve, autocuidado, alimentação consciente, equilíbrio na rotina. Não importa o nicho da empresa: sempre existe uma forma de falar com o público a partir da perspectiva do bem-estar.

E o melhor: isso gera proximidade. Quando a marca entrega valor sem pedir nada em troca, ela ganha confiança. E, numa segunda etapa, essa confiança se converte em vendas. Porque o consumidor já está engajado, já sente que a marca “entende” ele.

 

Campanhas com foco em propósito e estilo de vida

Hoje, vender um produto sem propósito é quase um tiro no pé. O público quer saber o que a marca acredita, como ela impacta o mundo e se ela se importa com as pessoas. Isso vale inclusive para campanhas de tráfego pago — que antes eram mais diretas, mas agora também precisam comunicar valores.

Marcas estão investindo em narrativas que mostram como seus produtos se encaixam em um estilo de vida mais saudável, mais consciente, mais equilibrado. Não vendem só o “o quê”, mas o “por quê”. Um tênis, por exemplo, deixa de ser apenas um calçado — vira símbolo de movimento, autocuidado, liberdade.

Esse tipo de campanha não apenas atrai atenção, mas também fideliza. Porque quem se identifica com o propósito da marca tende a voltar, a indicar, a defender. E isso vale mais do que qualquer clique isolado.

 

Redes sociais como canal de empatia e proximidade

As redes sociais deixaram de ser só vitrine para se tornarem canais reais de relacionamento. E nessa relação, o bem-estar virou tema central. As pessoas querem ser ouvidas, acolhidas, inspiradas — e as marcas que entendem isso saem na frente.

Uma estratégia de social media eficaz não foca apenas em vender, mas em criar presença constante e significativa. Publicações com frases que confortam, dicas para dias difíceis, lembretes de autocuidado… tudo isso gera engajamento porque toca o emocional.

O algoritmo até ajuda, mas quem fideliza de verdade é o conteúdo que faz sentido na vida real das pessoas. E nesse ponto, o bem-estar não é só um tema — é uma linguagem, uma identidade, uma ponte entre a marca e o público.

 

Produtos que entregam mais do que função

O produto precisa ser bom, claro. Mas hoje, só isso não basta. As pessoas querem saber o que aquele item faz por elas — não só funcionalmente, mas emocionalmente. O que ele melhora na vida? Como ele contribui para um dia mais leve, mais bonito, mais saudável?

Uma agência de marketing em São Bernardo pode ajudar uma marca local a descobrir e comunicar esse “valor ampliado”. Um chá, por exemplo, pode ser descrito como calmante — ou como um momento de pausa. Um planner pode ser apenas uma ferramenta — ou o convite para um cotidiano mais organizado e menos estressante.

Esse tipo de posicionamento transforma o modo como o cliente enxerga o produto. Ele passa a vê-lo como parte de um processo maior: o de cuidar de si. E isso muda tudo na hora da compra — e, principalmente, na recompra.

 

O bem-estar como posicionamento de marca

Mais do que uma tendência, o bem-estar virou uma escolha estratégica. Marcas que adotam esse posicionamento estão criando conexões mais profundas, construindo comunidades e se destacando num mercado saturado de promessas vazias.

Essa mudança exige coerência — não dá pra falar de bem-estar e tratar mal o cliente no atendimento. Não dá pra defender equilíbrio e explorar funcionários. O posicionamento precisa ser verdadeiro. Quando é, ele vira um diferencial real — e sustentável.

Porque no fim das contas, as pessoas não querem só consumir. Elas querem se sentir bem. E se a sua marca ajuda nisso, você não está só vendendo — está fazendo parte de algo maior. E isso, hoje, é o que faz uma marca crescer com relevância e impacto.

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