Energia em baixa? Pode ser culpa da sua alimentação

Por Portal Saúde Confiável

11 de junho de 2025

Sabe aqueles dias em que você acorda cansado, mesmo tendo dormido bem? Ou sente que sua energia evapora no meio da tarde, sem nenhum motivo aparente? Pois é… muita gente vive nessa montanha-russa de disposição sem desconfiar que a raiz do problema pode estar bem ali, no prato do café da manhã — ou na falta dele. A alimentação tem um papel decisivo nos níveis de energia ao longo do dia, e quando ela está desequilibrada, o corpo cobra rápido.

Às vezes, o que parece ser cansaço acumulado ou estresse pode, na verdade, ser deficiência de nutrientes essenciais. Coisas como ferro, vitamina D, magnésio, vitaminas do complexo B… quando estão em baixa, deixam o corpo lento, a mente nublada e a motivação em modo econômico. E o pior: nem sempre dá pra perceber logo de cara. Vai se arrastando aos poucos, até parecer que esse estado de “meia bateria” é normal — mas não é.

É aí que entra a nutrologia. Mais do que montar dietas, esse campo médico analisa como o metabolismo está funcionando e identifica falhas nutricionais que afetam diretamente o bem-estar. E a boa notícia é que, muitas vezes, basta um ajuste na alimentação para o corpo começar a responder melhor. Pequenas correções que fazem uma diferença gigante no ânimo do dia a dia.

Se você vive nessa sensação de energia drenada, talvez seja hora de olhar pra sua alimentação com mais atenção. E contar com um nutrólogo pode ser um bom começo pra entender o que está pegando — e como resolver isso sem depender de café o tempo todo. Vamos explorar melhor esse assunto?

 

Como os alimentos interferem no nível de energia do corpo

Energia não vem só do sono ou da academia — ela começa nos nutrientes que você consome. Carboidratos complexos, proteínas de boa qualidade e gorduras saudáveis são as bases do combustível corporal. Quando essa combinação está fora do eixo, o corpo sente. E rápido. Por exemplo, uma dieta rica em carboidratos simples pode até dar um pico de energia imediato, mas logo depois vem a queda brusca… e o famoso “baque” de cansaço.

Além disso, algumas vitaminas e minerais são cofatores indispensáveis para a produção de energia celular. Sem eles, o corpo literalmente não consegue transformar alimento em disposição. Isso vale para o ferro, que carrega oxigênio nas células; para o magnésio, que participa de mais de 300 reações enzimáticas; e para as vitaminas B1, B6 e B12, que atuam na conversão de glicose em energia.

Quando esses elementos estão em baixa, a pessoa pode até estar comendo bastante — mas continua se sentindo fraca, sem energia. O problema não é quantidade, é qualidade. Por isso, nem sempre a resposta está em comer mais, mas em comer melhor. Um ajuste pontual pode mudar toda a dinâmica energética do corpo.

 

O olhar atento de um nutrólogo em Curitiba

Em cidades como Curitiba, onde o ritmo urbano se mistura com as mudanças de clima frequentes, a sensação de cansaço constante é uma queixa recorrente nos consultórios. Um nutrólogo em Curitiba costuma investigar a fundo esses quadros de fadiga — que, muitas vezes, são confundidos com estafa emocional ou burnout, mas têm base nutricional.

O atendimento começa com uma análise completa: histórico alimentar, rotina de sono, exames laboratoriais e, claro, os sintomas relatados pelo paciente. O objetivo é encontrar desequilíbrios escondidos que passam batido em uma avaliação superficial. E não é raro encontrar carência de ferro em mulheres jovens, deficiência de vitamina D em quem evita o sol, ou falta de proteínas em dietas restritivas demais.

Essas pequenas falhas acumuladas fazem o corpo “trabalhar no limite” o tempo todo. E o resultado aparece na forma de cansaço, falta de foco, desânimo e até mau humor. Quando o paciente entende a origem do problema, e vê que é possível corrigir isso com mudanças reais — e possíveis —, a transformação acontece rápido.

 

O papel do médico nutrólogo na recuperação da vitalidade

O médico nutrólogo atua como um detetive do metabolismo. Ele busca as falhas na engrenagem que estão fazendo o corpo render menos. E isso vai muito além de indicar um multivitamínico genérico — é uma investigação personalizada. A ideia é mapear o que está faltando e ajustar a alimentação (e, se necessário, a suplementação) para que o corpo volte a funcionar em plena capacidade.

O profissional avalia, por exemplo, se a dieta do paciente está com desequilíbrio entre carboidratos e proteínas, se há consumo suficiente de alimentos ricos em ferro heme (de origem animal), se o intestino está absorvendo bem os nutrientes… tudo isso interfere na energia. Às vezes, o problema não é nem o que se come — mas o que o corpo consegue aproveitar.

Com base nessas informações, o nutrólogo monta um plano alimentar funcional. Não é sobre cortar tudo ou entrar em dietas radicais. É sobre reorganizar o prato para que ele funcione a favor da disposição. E, quando isso acontece, o corpo responde rápido. O sono melhora, a digestão fica mais leve, e aquela energia “de dentro” reaparece.

 

Sinais de que sua alimentação está drenando sua energia

Nem sempre é fácil perceber que a dieta está te sabotando. Mas o corpo dá pistas. Se você acorda cansado, mesmo dormindo bem, se sente sono logo depois de comer ou se precisa de estímulos (como café ou açúcar) várias vezes ao dia pra se manter funcional, pode ter algo errado na alimentação.

Outros sinais incluem queda de cabelo, unhas fracas, irritabilidade frequente, falta de libido e dificuldade de concentração. Tudo isso pode estar relacionado a deficiências nutricionais. E como esses sintomas são comuns, muita gente normaliza e acha que é “só estresse” — mas às vezes, é só o corpo pedindo ajuda.

Vale observar também o comportamento digestivo. Constipação, gases em excesso, inchaço ou desconforto depois das refeições são indicativos de que a absorção de nutrientes pode estar comprometida. E sem absorção eficiente, não há energia. É um ciclo que começa pequeno, mas que afeta todo o funcionamento do organismo.

 

Erros comuns que drenam sua energia sem você perceber

Um erro clássico é pular refeições — especialmente o café da manhã. Muita gente acha que isso ajuda a “economizar calorias”, mas, na prática, só deixa o corpo mais lento e exigido. O cérebro precisa de glicose para funcionar, e a ausência de uma fonte adequada logo cedo compromete a produtividade mental pelo resto do dia.

Outro equívoco é exagerar em alimentos ricos em açúcar refinado. Eles até dão uma sensação de energia imediata, mas provocam um efeito rebote, causando cansaço logo em seguida. Refrigerantes, bolachas, doces e pães muito processados são os campeões nesse efeito “sobe e desce” da energia.

Além disso, dietas restritivas demais também entram na lista. Cortar grupos alimentares sem orientação pode gerar deficiências importantes. Sem gorduras boas, por exemplo, o cérebro perde capacidade de foco. Sem proteína suficiente, os músculos enfraquecem e o metabolismo desacelera. O equilíbrio é sempre a chave — nada de extremos.

 

Como recuperar a disposição ajustando a alimentação

O primeiro passo é revisar a sua rotina alimentar. Comer de forma equilibrada, com porções distribuídas ao longo do dia, é essencial para manter a energia estável. Priorize alimentos ricos em fibras, proteínas magras, gorduras saudáveis e carboidratos complexos — eles sustentam a disposição por mais tempo.

Inclua também vegetais de cores variadas, sementes, oleaginosas e frutas frescas. Esses alimentos fornecem os micronutrientes que ajudam o corpo a produzir energia de forma eficiente. Beba bastante água e evite longos períodos sem comer — jejum sem orientação pode drenar a energia, especialmente em dias de muita atividade.

Por fim, se os sintomas persistirem, vale procurar um nutrólogo para uma avaliação detalhada. Às vezes, o que parece só cansaço pode ser reflexo de algo mais profundo, como uma deficiência crônica ou um problema de absorção intestinal. Com diagnóstico certo e plano alimentar ajustado, sua energia pode voltar — e muito mais rápido do que você imagina.

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